16.1.14

Uma quinta-feira qualquer...



Era uma noite qualquer e eu não procurava você. Eu queria saber como iria embora de dali e estava aflita atrás dos meus amigos. Já tinha rodado todo aquele lugar procurando por eles, até ouvir o seu simpático "e aí?". Entre um abraço e algumas palavras pequenas, você percebeu minha preocupação e me acalmou.

A multidão espremendo nós dois naquele barulho todo, o ar pesado… Aquilo tudo tinha virado segundo plano. Conversamos muito tempo sobre nada e sobre tudo, e eu notei o quanto não queria você longe de mim. Você me deu um beijo geladinho do frio e tirou meu chão com uma pergunta retórica tão óbvia e que para mim, até então, não tinha resposta, simplesmente porque eu nunca tinha parado para ver as coisas daquela forma. Ali, eu reparei que nunca entendia nada certo.


Havia muito tempo que eu não me sentia como me senti com você nesse dia. Naquela brincadeira boba de você me deixar guiar o caminho, eu fui me perdendo mais nesse labirinto todo de sentimentos. Não sei como você teve paciência de andar comigo de um lado para o outro até que tudo estivesse do meu jeito, mas você é assim mesmo, eu acho. Sempre um amor.